A definição de felicidade de Alfred Hitchcock: “Um horizonte limpo e nada com o que se preocupar” [VÍDEO]

Quem diria, o diretor de “Psicose”, “Os Pássaros” e “Vertigo”, o britânico Sir Alfred Joseph Hitchcock (1899-1980), queria mesmo é sossego, uma vida sem preocupações ou discussões, e espaço para criar. Quando perguntado qual a sua definição de felicidade, Hitchcock respondeu “um horizonte limpo, nada com o que se preocupar“, entre outras revelações a respeito de emoções negativas e sensibilidade – nesse curto vídeo legendado em português abaixo (e transcrição integral logo depois).

Para ativar as legendas em português, clique em “Select Language” no box cinza abaixo do vídeo (caso o vídeo não apareça, recarregue esta página ou veja neste link alternativo).

“Sr. Hitchcock, qual é sua definição de felicidade?
Alfred Hitchcock: Um horizonte limpo. Nada com o que se preocupar, no seu prato. Somente coisas que são criativas, e não destrutivas. Isso dentro de você, dentro de mim… eu não suporto discussões, não suporto animosidade entre pessoas, acredito que ódio é energia perdida e tudo isso é não-produtivo. Sou muito sensível, uma palavra áspera, dita, vamos dizer, por uma pessoa que seja temperamental, se essa pessoa é próxima a mim, isso me persegue por vários dias. Sei que sou apenas humano, e nós vivenciamos essas emoções variadas podemos chamar de emoções negativas, mas quando todas elas são removidas, e você pode olhar pra frente e a estrada está clara, e agora você pode criar algo… acho que esse é o tanto de feliz que eu quero ser.”

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4 Comments

  1. says: marcia maria andrade

    É incrivel o pensamento dele é muito atual. muito de nós hoje buscamos esse caminho e para tentar alcançar muitos tem recorrido a vivenciar a sua propria espiritualidade ou mergulhar fundo no seu eu, na filosofia, no espirito, no budismo na tentativa de se libertar das energias negativas.
    Paradoxalmente esse mesmo homem tão sensivel e espiritualizado fez tanto filmes violentos, com foco no ódio, na vingança

    1. says: Norma

      Márcia,

      Perfeita sua observação. Inclusive os seus filmes (e os s/enquadramentos)sempre nos direcionavam para um lugar além do suspense: o Medo. Lembrando-me de Psicose e Pássaros fica difícil situá-lo como um pessoa tão sensível que uma palavra áspera pudesse persegui-lo por dias. O Ser Humano é mesmo supreendente. Grata

  2. says: Ronald

    Fiquei bastante surpreso tamb�m com esse depoimento dele.

    Talvez, fazer os filmes, fosse uma forma que ele encontrou de lidar com seus pr�prios medos, al�m, � claro, do din din, porque ningu�m � de ferro…rs

    Fico imaginando tamanho conflito dentro da cabe�a deste homem. � uma discrep�ncia imensa ser como ele diz ser e fazer o que ele fazia…

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