Siddharta, o filme sobre busca espiritual baseado na obra de Hermann Hesse, na íntegra no YouTube [FILME]

Siddharta“, uma das principais obras inspiradas na busca espiritual de Siddhartha, personagem inspirado no Buda histórico (“Siddhartha Gautama”) e adaptação da obra do escritor alemão Hermann Hesse (1877-1962), publicado pela primeira vez em 1922, está na íntegra no YouTube com legendas em português e com boa qualidade, 360p. Além de ser uma importante obra que explora o caminho da busca da verdade e da iluminação do Buda num personagem que leva seu primeiro nome original, o filme também é bastante elogiado pela cinematografia de Sven Nykvist (ganhador de 2 Oscars)*.

Segue o filme (1h22min):

* OBS.: Este post foi editado para corrigir e adicionar a informação que o Siddhartha retratado neste filme tem inspiração (e de forma clara homenageia) mas não é o próprio Buda histórico (que aparece em uma das sequências em contato com o próprio Siddhartha). É importante notar que o filme não é um documentário, e sim uma ficção baseado no romance de Hermann Hesse – ainda que este seja uma história de busca espiritual similar à de Buda, que viveu na época de Buda, que leva o primeiro nome histórico de Buda e que contem ensinamentos como os que o próprio Buda cunhou e seguiu durante a vida (ex: “não acredite em nada que lhe falem, nem nas escrituras, nem em mestre”).

Compartilhado por Monge Ryozan.

More from Nando Pereira (Dharmalog.com)
The Plain Truth, NYT
“Now President Bush should apologize to the American people, who were led...
Read More
Join the Conversation

11 Comments

  1. says: RS

    O Siddharta que é retratado no filme tem muito pouco haver com o Siddharta Gautama (Buda). A passagem do filme mais parecida à historia de Buda é quando o Siddharta do filme sai de casa, e mesmo assim é diferente da maneira como Buda sai. Fora isso e um ou outro ensinamento, nada tem haver com a história de Siddharta Gautama.
    Aliàs numa parte do filme, Sdidharta e o seu amigo estão com monges budistas, logo o Siddharta retratado no filme nunca pode ser o Buda porque só depois dele é que surgiram os monges budistas.

  2. says: Carlos Faria

    O livro de Hermman Hesse não conta a estória de Siddharta Gautam, o Buddha. E sim a estória de um jovem em uma jornada espiritual durante toda a sua vida. Tanto não é o Buddha, que em um dado momento da história ele tem um breve contato com o Buddha e o descreve como um ser incrível, no entanto decidi continuar sua jornada sozinho, sem seguir aquele professor.

    É um livro excelente, mas não é sobre Siddharta Gautama, o Buddha.

    Mesmo assim, deve valer a pena assistir ao filme.

    Abs!

    1. Perfeito, Carlos. Estou fazendo essa correção e adicionando alguns esclarecimentos. “Siddhartha” é inspirado, mas não é sobre o Buda histórico, e sim sobre um buscador de nome Siddhartha (o mesmo primeiro nome que originalmente tinha aquele que se tornou o Buda), que viveu na época do Buda, que o encontra em certo momento do filme, mas que, como protagonista, não é ele. É apenas uma inspiração (e uma homenagem), e o próprio livro do Hesse é um romance, e não uma biografia.

  3. says: HS

    Obrigado pelo link!

    Gostaria de fazer algumas considerações:

    O Siddharta apresentado neste filme, trata-se do personagem criado por Hermann Hesse para o livro Siddharta. Eu tenho o livro e salvas algumas pequenas diferenças a história é praticamente a mesma contada por Hesse em seu romance.

    Portanto, “Siddharta“, não é uma das principais obras sobre Siddharta Gautama (o Buda) e sim sobre “Siddharta“ o romance escrito por Hermann Hesse.

    Namastê!

  4. says: Norma

    Aceito assim – coração & mente:
    Buda, assim como Cristo, é uma palavra que pode ser entendida como um adjetivo, e não um substantivo. (Estado Búdico)

    A idéia é que “qualquer um” pode chegar a esse ESTÁGIO da consciência, e não apenas uma pessoa especial, quase não-humana, como a tradição ocidental acabou compreendendo a questão.

    “Sidarta Gautama seria UM buda. Não o único, não o primeiro, não o último”.
    Grata.

  5. says: Roberto

    Prezado Nando Pereira,
    muito oportuna a sua postagem sobre o filme de Conrad Rooks, baseado nessa bela obra de Hermannn Hesse. Há tempos sonhava com uma adaptação cinematográfica desse romance/alegoria, que li em minha adolescência. Diga-me, tendo em vista que o link indicado não mais existe, onde posso encontrar essa versão com legendas em português (apesar de compreender razoavelmente bem o inglês, gostaria de compartilhar esse filme com minha família e a tradução facilitaria bastante o contato com essa narrativa iluminada). Obrigado pela atenção. Roberto.

Leave a comment
Leave a comment

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *