Uma nova pesquisa sobre longevidade baseada em um estudo de mais de 80 anos afirma que longevidade é resultado de consciência, trabalho duro e casamento feliz. A pesquisa é a base para o livro “The Longevity Project“, do psicólogo Howard Friedman, e publicado no site da revista Time esta semana – “The Secrets to Long Life: Worry, Work Hard and Marry Well (If You’re a Man)“. O título da matéria em inglês fala originalmente em “preocupação“, ao invés de “consciência”, mas o texto deixa claro que é uma atenção aos próprios hábitos, decisões de vida, de trabalho, de alimentação, etc, ou melhor dizendo, “conscienciosidade” (para não confundir com consciência no sentido físico-espiritual), e não propriamente preocupação no sentido de estresse ou neurose. O próprio autor, na entrevista contida na matéria, fala em “conscienciosidade”.
O autor diz que o que mais o intriga é que a conscienciosidade tenha essa força determinante para a longevidade. O que mais me intriga é justamente isso: que intriga o autor da pesquisa. Não deveria ser mais óbvio?
“Inesperadamente, tanto na infância como na adulta adulta, a conscienciosidade apareceu como o melhor determinador de uma personalidade de longa vida. É um efeito forte, comparado com pressão sanguínea e colesterol. Porque os conscienciosos são mais saudáveis e vivem mais? Primeiro e mais obviamente, porque eles tem menos chances de fumar, beber em excesso, abusar de drogas e dirigir de forma perigosa. Mas a mais intrigante razão é que ter uma personalidade conscienciosa leva a pessoa a situações e relacionamentos mais saudáveis. Em outras palavras, pessoais conscienciosas abrem caminho para casamentos mais felizes, amizades melhores e situações de trabalho mais saudáveis. Eles ajudam a construir os caminhos para sua própria vida longa”. (Howard Friedman)
P.S.: Sempre bom lembrar aquele velho ditado: “Não é até quando você vive, é o quanto você vive”.
