Cristãos e budistas, por 1 segundo imaginei

Vendo as notícias do dia na Internet li rapidamente a seguinte manchete: “46 Christians Arrested in Kashi, Xinjiang, 2 detained for 15 days“. Sabendo que Xinkiang fica na China, por um segundo imaginei que um grupo de cristãos pudesse estar se juntando aos budistas em prol do Tibet, pela libertação da opressão política. Cristãos e budistas, numa união inédita, reconhecendo que trabalham e querem as mesmas coisas sob a Terra, se juntando para combater os exageros da sociedade materialista política. Alguns deles levantavam bandeiras com seus símbolos unidos, Jesus e Buda, o amor e a compaixão, entre a alegria da união milenar e a dor do confronto com o exército de um governo. As imagens dos cristãos de branco e marrom, e os monges budistas de açafrão e canela, chamam a atenção do mundo inteiro, e, pela tevê, nos perguntamos sobre a possibilidade de uma nova religião, mais unida e tolerante, pacífica e libertária, comprometida com a des-segmentação e não-exclusividade.

Mas aí li de novo a notícia, e não tinha nada a ver. Foi só imaginação.

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