Veja como Duchamp é atual, mesmo a gente já meio de saco cheio dele (e com razão, pq o que apareceu de charlatão atrás não foi brincadeira). E veja como Kaufman é atual (esse vai pra posteridade, acho que muito avançado para sua época). Mesmo com a Internet, não se distingue a comédia da coisa real (ou seja, isso é Kaufman puro, é a sua própria imortalidade). Talvez por causa da pressa ninguém procure, ou procure apenas as coisas por uma razão instrumental, de abastecer desejos de mentes pré-concebidas. Talvez ninguém saiba mesmo, talvez já não haja mais condições para um diálogo interessante – artístico, filosófico, espiritual, medicinal, vital. E talvez por causa dela tb (a pressa) ninguém perceba = uma percepção real e ampla, não uma limitada ao intelecto ou aos 5 sentidos. O que é arte, o que é real, o que é comédia, o que é algo pra você. A raiz do problema é a over-identificação com o falso. Perde-se o momento presente de tudo. Perde-se a arte, perde-se a vida. Quem se importa?
Duchamp, Kaufman e o Tao
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muito atual!